Em primeiro lugar, os alimentos plant-based, em português, à base de plantas, vêm ganhando força em todo o mundo.
Desse modo, os consumidores mais conscientes com relação aos alimentos de origem animal têm mudado os seus padrões alimentares, e esse estilo de vida tem sido cada vez mais adotado, onde as pessoas prezam pela saúde e se preocupam com o meio ambiente.
E por isso, para atender as dietas restritivas, os cientistas criaram as sobremesas de baixo teor calórico, sem a adição de ingredientes de origem animal, o que aponta para as sobremesas à base de plantas como uma das tendências do mercado.
A inovação na alimentação
Há diversas inovações no mercado de alimentos, e algumas em fase de descoberta, outras já em produção.
Como por exemplo, as proteínas alternativas à base de plantas que estão entre as inovações em alimentação mais aceitas pelos consumidores, junto de segmentos como:
- A entrega de refeições já prontas;
- E os itens de supermercado.
E o que são as proteínas alternativas?
O Instituto da Boa Comida, que é especializado em tecnologia na alimentação, explica que tanto a carne animal quanto as plantas são feitas de proteína, gordura, vitaminas, minerais e água.
As foodtechs plant based se aproveitam dessa similaridade para a reprodução da aparência, do cheiro, do sabor e do cozimento da carne animal, ainda que as plantas não contenham músculos. Portanto, as startups procuram, processam e misturam vegetais com diversas estruturas moleculares para fabricar cada componente visto em uma carne, um laticínio ou um ovo.
Além disso, faz um tempo que pratos com substitutos vegetarianos e veganos existem, basta pensar em hambúrgueres feitos com cogumelos. Entretanto, a ideia é fazer com que essa transição para uma alimentação com menos produtos de origem animal seja fácil, inclusive, para os que não querem abrir mão de um filé ou um leite.
O senso de urgência
Por certo, a preocupação com o impacto da agricultura animal no meio ambiente e na saúde gerou um senso de urgência em criar os produtos à base de plantas.
Logo, houve uma explosão de inovação na última década, e as opções de alimentos à base de plantas se tornaram o segmento que mais cresce dentro da dieta dos flexitarianos, que são aqueles que decidem consumir carne menos vezes na semana, afirma um estudo que foi feito em 2020 pelo GFI.
As sobremesas Plant-Based
Como por exemplo de sobremesas Plant-based, cientistas da Universidade Estadual de Campinas produziram sorvetes de baixo teor calórico, sem adição de ingredientes de origem animal.
Criaram seis formulações de sorvetes, de chocolate, sendo três delas à base de proteína de soja, e três com a proteína de arroz. As formulações não tinham lactose ou gordura animal.
A análise de aceitação sensorial que foi realizada com os produtos, teve uma grande aceitação do público, e um grande potencial de compra.
Em suma, os resultados mostram que o sorvete como sobremesa pode ser uma escolha bem atraente para o mercado à base de plantas. Além de trazer uma experiência agradável para certos clientes, tais como os que são intolerantes à lactose e os veganos.
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