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A importância do recall de alimentos

A indústria trabalha para que seus produtos não ofereçam riscos à saúde e que satisfaça o desejo de seus clientes. Contudo, mesmo com todos os cuidados, nem as melhores empresas do mundo estão imunes a falhas. Além disso, muitas das vezes essas só são percebidas quando o alimento já está na casa do consumidor ou nos supermercados. Diferença entre recall e recolhimento Recall: é o processo de remoção de um produto inseguro ou ilegal em posse do consumidor, ou ação voluntária de um fabricante ou distribuidor para proteger o consumidor. É executado quando existe razão para acreditar que os produtos possam estar adulterados, incorretamente identificados ou pode oferecer algum risco a saúde do cliente. Quando isso acontece, o Recall demanda comunicação com o consumidor, que pode ser feita através de anúncios na mídia, por exemplo. Recolhimento: é o processo de remoção da cadeia de suprimentos (todo procedimento de produto e serviço requerido pelo cliente) de um produto inseguro ou ilegal, que, porém, não envolve o consumidor. Em caso de recolher algum produto, a empresa deve garantir que esse procedimento seja o mais rápido possível. Para isso, deve reunir as seguintes informações: Nome, endereço, telefone dos clientes que adquiriram o lote com problema, registros com os dados da produção, estocagem, distribuição e transporte referentes ao lote com problema. Objetivos – Proteger a saúde pública informando aos consumidores da presença no mercado de um alimento potencialmente inseguro; – Facilitar a identificação eficaz e eficiente dos produtos afetados; – Remover alimentos inseguros da cadeia de distribuição, dando-lhes a destinação adequada. Sendo assim, o recall possui suma importância em proteger e preservar a vida, a saúde, a integridade e a segurança do consumidor, além de evitar e minimizar prejuízos físicos ou morais. Gostou de saber mais sobre assuntos relacionados a engenharia de alimentos? Então acompanhe nosso site para mais informações e curiosidades, como a do nosso post sobre Engenharia de Alimentos X Nutrição X Gastronomia.

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Sabor Carioca: Manual de BPF

Sabor Carioca: Manual de BPF

O Sabor Carioca tem como sua principal atividade a produção de biscoitos amanteigados, funcionando também como distribuidor de produtos como queijos, iogurtes, snacks de marcas conhecidas e algumas bebidas. A fábrica em questão, se localiza em Seropédica e o principal desafio era adequar o estabelecimento às legislações, evitando assim a suspensão das atividades. O cliente depositou a sua confiança na CETA Jr. para a realização dos serviços necessários, estando incluso o Manual de Boas Práticas de Fabricação. O Projeto O projeto de Manual de BPF necessitou de informações básicas e detalhadas sobre cada etapa realizada na fábrica, sendo registrado e indicado os pontos de melhorias a serem realizadas para otimizar o processo e adequar conforme as exigências da legislação. Foi desenvolvido um serviço personalizado a realidade do cliente e da empresa, com a realização de uma força tarefa da equipe CETA Jr. junto aos colaboradores para a aplicação. Ao longo da execução do projeto, a fábrica recebeu a permissão de funcionamento, expandiu seus pontos de venda e, como impacto social, gerou mais empregos. Manual de BPF O Manual de Boas Práticas de Fabricação descreve informações e procedimentos sobre a produção, manipulação, transporte, armazenamento de alimentos. O Manual assegura a padronização nos processos, permitindo assim a otimização da produção. É um documento obrigatório para o licenciamento de todos os estabelecimentos ou empresas que trabalham com alimentos, sendo possível detectar erros facilmente e conserta-los rapidamente, evitando maiores gastos e desperdícios, impactando diretamente na qualidade do produto. A realização das Boas Práticas promovem o aumento da segurança no local de trabalho e são aplicados visando a saúde dos próprios funcionários e dos clientes, aumentando assim, a confiança do consumidor. Quer saber mais sobre o Manual de Boas Práticas de Fabricação? Acesse nosso e-book sobre o Manual de BPF. Peça já seu DIAGNÓSTICO GRÁTIS, entre em contato com a CETA Jr.

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Quer adequar sua produção nas normas exigidas para a comercialização, porém não sabe como fazer? A CETA Jr. pode resolver isso por você.

5 RAZÕES PARA TER UM MANUAL DE BPF NO SEU NEGÓCIO

Ainda não sabe porque é tão importante ter um Manual BPF (Boas Práticas de Fabricação)? Sabia que abrir uma empresa no ramo alimentício requer uma série de cuidados com os alimentos, tanto no armazenamento, quanto no manuseio, preparo e comercialização.     Dessa forma, listaremos 5 motivações para você adquirir agora mesmo o seu Manual BPF: 1. Com o Manual você garante a integridade dos seus clientes e de seus funcionários É importante criar nos funcionários o comportamento de cuidado com os procedimentos na fabricação do produto, higienização pessoal e local; 2. O Manual de BPF é uma exigência da Legislação Ou seja, se os assuntos mais burocráticos da sua empresa não está lá uma das melhores, melhor correr para legalizar logo! 3. Garante uma produção de excelência, otimizando gastos e reduzindo prejuízos Com o Manual você terá de uma forma mais clara e concreta o funcionamento dos processos e das operações resultando assim em um maior êxito na produção; 4. Garantia de determinação de padrão de identidade e de qualidade para o seu produto Empresas como Mc Donalds e Burger King são exemplos no ramo alimentício que possuem padrões a serem seguidos e por conta disso possuem a qualidade muito bem avaliadas pelos seus clientes. Ademais, ambas usam o Manual de BPF no auxilio dessas questões exigidas pelo consumidor; 5. Vantagens comercias para a sua empresa Válido também como estratégia de marketing, ter sua empresa vinculada a imagem de que se preocupa com o cliente e que está de acordo com toda a Norma Legislativa, uma vez que garante mais confiança para o seu cliente. Portanto, quer adequar sua produção nas normas exigidas para a comercialização, porém não sabe como fazer? A CETA Jr. pode resolver isso por você. Gostaria de ler mais sobre? Acesse nosso e-book sobre o Manual de Boas Práticas de Fabricação

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As Boas Práticas de Fabricação (BPF) englobam medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos e estabelecimentos alimentícios.

4 dicas para elaborar o seu manual de BPF

As Boas Práticas de Fabricação (BPF) englobam medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos e estabelecimentos alimentícios com a finalidade de assegurar a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos. Se você pretende começar um negócio ou se já possui um, saiba como se manter nos padrões da Legislação. 1. Conheça seu objetivo e necessidade Para a elaboração de um bom documento é de suma importância entender seu objetivo e sua necessidade. Assim como, alguns podem ter o objetivo de auditoria e consequentemente de transmitir confiança; 2. Saiba sobre quem irá ler Conhecer seu público alvo. Linguagens muito técnicas ou formais impossibilitam a compreensão e consequentemente a; 3. Entenda qual a melhor forma para sua empresa Planejamento da estrutura do documento. A estrutura não é fixa, ou seja, deve ser coerente com a ; 4. Busque a melhor maneira de aplicar e manter Avaliar a aplicabilidade de cada registro legal que dependerá do segmento e localidade da empresa. Ou seja, deve-se observar os requisitos da legislação como por exemplo a Portaria 326-97. Achou difícil? Acesse nosso e-book sobre o Manual de Boas Práticas de Fabricação, BPF. Peça já seu DIAGNOSTICO GRÁTIS, entrando em contato com a CETA Jr. Que iremos te ajudar a ter um Manual de Boas Práticas de Fabricação.

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Por que preciso do Manual de BPF?

Por que preciso do Manual de BPF?

Segundo a Normativa RDC N° 216/2004, Manual de Boas Práticas (BPF) é o documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, equipamentos e utensílios. Bem como o controle da água de abastecimento, o controle integrado e pragas, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o manejo de resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento preparado.  Não existe um modelo pronto para esse documento, o Manual de Boas Práticas de fabricação (BPF) de alimentos é único para cada estabelecimento. Em outras palavras, o Manual de Boas Práticas deverá conter a descrição de todas as estruturas e todas as atividades realizadas pelo estabelecimento sendo uma versão fiel ao funcionamento atual do local.  Ademais, o manual BPF deve ser aplicado desde a recepção da matéria-prima, processamento, até a expedição de produtos, contemplando os mais diversos aspectos dos estabelecimentos, que vão desde a qualidade da matéria-prima e dos ingredientes, incluindo a especificação de produtos e seleção de fornecedores, à qualidade da água.  Por que preciso do Manual de BPF?  Cada estabelecimento de alimentos precisa ter o próprio Manual de Boas Práticas de Fabricação, segundo a Legislação Sanitária Federal. Ele é exclusivo e intransferível, porque é elaborado de acordo com as características de cada local.  Mas não é a obrigatoriedade que o faz ser necessário.  Pensando nos pontos em que as boas práticas devem ser aplicadas é possível definir Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) realizados durante o processo.  Por exemplo, você informa sua equipe sobre como, quando e com o que fazer a sanitização dos equipamentos e utensílios a fim de evitar contaminação nos alimentos, mas em contrapartida eles não seguem normas de higiene e asseio pessoal. Logo, o procedimento é claro, mas a instruções de trabalho não.  Desta maneira, a contaminação ocorre da mesma forma e você sai no prejuízo.É importante, então, que as instruções de trabalho sejam dadas e seguidas pelos funcionários e, assim como o POP, também sejam descritas detalhadamente no Manual.  Toda indústria ou empreendimento de pequeno ou médio porte, da área de alimentos, precisa do registro do seu comprometimento com as boas práticas de fabricação.  É imprescindível especificar cada procedimento de controle por meio da elaboração de um Manual próprio de BPF. Esse documento passa a ser oficial na empresa podendo ser adequado ao produto, público-alvo ou ao processo e para sua elaboração devem ser respeitados os requisitos estabelecidos pela Portaria SVS/MS nº326, de 30 de julho de 1997 e Resolução-RDC Anvisa nº275, de 21 de outubro de 2002.  Passo a passo  Passo: Diagnóstico situacional É necessário fazer um levantamento das condições higiênico-sanitária do estabelecimento. Podendo ser feito através de umcheck-list/simulação de auditoria.  Passo: Relatório de não-conformidades De acordo com a observação das rotinas operacionais, são identificadas em um relatório as não-conformidades e as ações corretas que deverão ser adotadas a fim de adequar o estabelecimento. Uma empresa de consultoria pode realizar este tipo de relatório. Passo: Redigindo o Manual É importante descrever as atividades realizadas no serviço de alimentação de maneira a atingir os itens exigidos pela legislação sanitária. Mas você deve estar seperguntando ”O que realmente devo incluir? ”.  No mínimo, os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios; a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios; o controle da água de abastecimento; o controle integrado de vetores e pragas urbanas; a capacitação profissional; o controle da higiene e saúde dos manipuladores; o manejo de resíduos e o controle e a garantia de qualidade dos alimentos preparados. Ou seja, todo e qualquer procedimento realizado em todas as áreas do processo de produção.  Quer saber mais sobre o Manual de Boas Práticas de Fabricação? Acesse nosso e-book sobre o Manual de Boas Práticas de Fabricação, Ebook: BPF em Tempos de Crise: COVID-19.      

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Como fazer a higienização de equipamentos de forma correta?

Você que tem um negócio no ramo alimentício provavelmente já imagina o quão importante é manter a boa higiene do local e dos equipamentos utilizados. Mas será que você está fazendo isso da forma correta? Devemos sempre lembrar de quando se trata da produção de alimentos que serão comercializados, o cuidado com a higiene dos equipamentos precisa ser especial. Já parou pra pensar que talvez o seu produto tenha um baixo tempo de prateleira por você não estar higienizando bem os utensílios utilizados na produção? Ou que talvez você esteja tendo muitas perdas na produção por conta disso? Pois é. Isso é um problema comum, mas que pode ser facilmente resolvido.    Para que se consiga obter um produto de ponta, com alta qualidade, é necessário prestar atenção em todas as etapas do processo. O cuidado precisa vir desde a escolha do fornecedor até a distribuição para o comércio e o consumidor final. Qualquer falha durante esse processo, pode comprometer a qualidade final do seu produto. Como ocorre a contaminação? Geralmente o principal meio de contaminação dos alimentos é justamente na hora do preparo, tanto pela falta dos equipamentos de proteção individual (EPI), quando o manipulador é quem contamina o alimento, quanto pela falta de higiene adequada para os instrumentos e maquinários utilizados no manuseio do produto. No caso dos maquinários e equipamentos, é importante saber a forma correta de limpá-los, para evitar possíveis danos. Essa limpeza também precisa ser feita com certa periodicidade para garantir que os equipamentos estejam sempre prontos para o uso.    Uma vez que você já tem uma noção dos cuidados que deve ter, é hora de colocar em prática. Mas para isso, você precisa entender que cada local de produção necessita de cuidados diferentes dependendo do tipo de alimento que é produzido e manipulado lá. Portanto, é fundamental que você entenda exatamente quais são as exigências sanitárias necessárias para o seu negócio. É aí que entra o manual de boas práticas de fabricação. Um documento personalizado para o seu local de produção, contendo informações sobre os cuidados de higiene necessários para o seu local, utensílios, equipamentos, entre diversos outros pontos importantes para fazer com que o seu local de produção esteja devidamente adequado às exigências da ANVISA. Com esse manual você terá toda a informação que precisa para colocar o seu negócio no eixo. E a CETA Jr. pode te ajudar com isso. Possuímos diversas soluções para pequenas e grandes empresas que precisam desse tipo de auxílio. Entre em contato para saber mais. Venha nos conhecer!   Leia também sobre a Aerossolização: Uma Alternativa de Desinfecção Eficaz e descubra novas formas de higienização!

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A visita inesperada da vigilância sanitária para donos de estabelecimentos é um momento muito temido.

Vigilância Sanitária irá fechar o meu negócio?

A visita inesperada da vigilância sanitária para donos de estabelecimentos é um momento muito temido. Em vista de que problemas, que nem mesmo o proprietário teria consciência, podem ser encontrados, resultando em multas. Atrelado ao impacto econômico gerado, a empresa pode vir a perder sua credibilidade perante o consumidor.     O grande problema é que muitas empresas do ramo de alimentação esperam o momento da visita para encontrar inúmeras irregularidades. Ademais, tendo que se adequar e solucionar todas as não conformidades encontradas em um curto prazo de tempo. Sendo assim, para evitar os imprevistos citados acima, é importante que os estabelecimentos estejam sempre preparados e regulamentados de acordo com as normas e legislações vigentes. Por exemplo, Manual de Boas Práticas de Fabricação e Procedimento Operacional Padronizado. Esses são alguns dos documentos básicos para estabelecimentos de alimentos, pois abrangem um conjunto de medidas com o objetivo de garantir uma qualidade sanitária. Bem como garantir que todos os produtos alimentícios oferecidos estejam conforme os regulamentos técnicos. Além disso, um treinamento eficaz de todos colaboradores envolvidos nos processos também se torna vital para que todas as normas sejam conhecidas e praticadas por toda a empresa. Portanto, não espere a vigilância sanitária bater em sua porta! A CETA Jr. oferece serviços como a elaboração de Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF), Checklist e Treinamento de Higiene e Manipulação, que auxiliam na geração de um impacto positivo pela empresa na saúde pública por meio da adequação do local de fabricação à legislação. Acesse nosso e-book sobre o Manual de Boas Práticas de Fabricação!!

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Contaminação Cruzada: Conhece os Perigos Envolvidos?

Contaminação Cruzada: Conhece os Perigos Envolvidos?

Há diversas doenças que podem ser contraídas pelo consumo de alimentos contaminados, seja por microrganismo, substâncias químicas ou materiais estranhos. Dessa forma, Entregar produtos de qualidade, dentro das normas e inócuos ao consumidor, ou seja, garantir a segurança do alimento, deve ser sempre a maior preocupação do fabricante. A contaminação cruzada é a transferência de microrganismos patogênicos de um alimento contaminado (normalmente cru) para outro alimento, direta ou indiretamente. Essa é uma das maiores causas de intoxicação alimentar. Algumas causas de contaminação: Utilizar o mesmo utensílio para cortar a carne e os legumes, causando contaminação por bactérias de um alimento para outro. Geladeira com carne crua descoberta e salada já higienizada, pronta para ser servida. O ar que circula dentro da geladeira pode transferir os microrganismos da carne para a salada. Unhas grandes e que não sofreram a higienização correta antes de manipular a comida. Em uma escala produtiva, a contaminação pode ocorrer durante a manipulação dos alimentos em qualquer etapa da cadeia alimentar. Desde a recepção da matéria prima, produção, armazenamento e até a entrega do produto final. O impacto na saúde pública é o mais preocupante. Além disso, há impactos econômicos sobre o produtor, pois as empresas e seus estabelecimentos perdem credibilidade frente à população, caso ocorra indícios de negligência. Por isso, há diversos mecanismos para se evitar problemas na produção e causar tamanho estrago. O Manual de Boas Práticas de Fabricação indica todas as etapas de manipulação e higiene que devem ser seguidas pelos funcionários e qualquer pessoa que entre em contato com o alimento. Em soma a isso, o serviço de Revisão de Processos e Layout Industrial promove uma varredura no seu processo produtivo, observando se há alguma forma de contaminação e ordenando o seu fluxo produtivo para que ela não ocorra e permitindo ainda a otimização da produção. Se você gostou do assunto abordado confira também nosso post sobre Layout Industrial: Por que realizar esse serviço?. Quer saber mais? A CETA Jr. pode te ajudar, entre em contato conosco.

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Seu produto estraga muito rápido?

Seu produto está estragando muito rápido?  Você pode até imaginar alguns porquês, como limpeza, embalagem, conservação…  Mas será que você está falhando em algum deles? Vamos destrinchar um pouco esse assunto para sanar suas dúvidas, ou melhor, fazer a qualidade final do seu produto melhorar e de quebra, alavancar suas vendas!  Vamos começar pelo básico, o que não vemos mas que devemos estar de olhos bem abertos; Microrganismos!  Você acha que está tudo limpo no seu local de fabricação e nos seus insumos, livres de micro organismos, mas saiba que eles estão presentes naturalmente nos alimentos, na água, no solo e nas pessoas. Apesar disso, estão apenas esperando encontrar condições favoráveis para se multiplicarem rapidamente. A maioria das bactérias cresce em temperatura ambiente e podem causar muitas doenças, de diarreia, náusea e vômito, até coisas mais sérias. Já imaginou um consumidor te procurar ou publicar na internet que passou mal com seu produto? Pois é… Mas calma, como disse, para que os microrganismos cresçam no alimento, devem ter condições favoráveis para isso, como uma faixa ideal de temperatura, ou até mesmo a acidez ideal. A maioria dos microrganismos cresce em temperaturas entre 25 e 40ºC,  por isso a importância da refrigeração. Pois é justamente a temperatura ambiente. Com isso, os próprios nutrientes e umidade do alimento favorecem o crescimento.  Além disso, o crescimento microbiano deteriora os alimentos, causando alteração na aparência, odor, sabor e cor. Bem como na viscosidade e pode provocar até o crescimento de bolores, isto é, estraga seu produto, feito com tanto carinho e, do ponto de vista comercial, aumenta a rejeição do mesmo nas prateleiras.   Apresentamos o básico pra manipulação de qualquer alimento; Boas práticas de fabricação (BPF)  As boas práticas de fabricação são ferramentas para garantir a qualidade no preparo dos alimentos, reduzindo a quantidade de microrganismos e evitando contaminações cruzadas, dando uma maior segurança e, consequentemente, aumentando o seu tempo de vida.   Uma coisa interessante de ressaltar, é que todo estabelecimento que produz alimentos deve ter um Manual BPF constando quais as práticas definidas para aquela produção. As Boas Práticas envolvem desde manutenção das instalações, que devem estar adequadas ao volume e tipo de trabalho, até a prevenção de contaminação por utensílios, colaboradores e tudo que garante a segurança do alimento. Por isso é importante um Manual BPF personalizado para cada empresa.  A CETA Jr. cria soluções personalizadas e pode te ajudar nisso.   “Mas CETA Jr., eu já tenho BPF e continua ruim, e aí?”  Calma, há outras variáveis a serem controladas. O princípio de conservação de um alimento pode se dar pelo Método de barreiras. A utilização isolada de alguns métodos de conservação, algumas vezes não é suficiente para deter o crescimento microbiano e as alterações por eles causadas.   Pode ser necessária a utilização de mais de um processo de conservação, em que os métodos irão atuar complementando a ação do outro. Tecnologia de barreiras, métodos combinados e preservação combinada estão entre algumas das denominações deste conceito.   Produtos que adotam o conceito de barreiras em sua produção trabalham com a soma de métodos, evitando o crescimento. Pra você entender melhor, posso dar como exemplo o molho de tomate, que utiliza dessas combinações de fatores para se conservarem por longo tempo, fazendo a aplicação de sal, açúcar, vinagre e ainda com uma embalagem correta.  O uso dessa técnica para a conservação é hoje a tecnologia mais usada para garantir e manter a qualidade dos alimentos.    Com o exemplo do molho de tomate vimos que a formulação também desempenha papel fundamental para a conservação e segurança do alimento. Ingredientes muito perecíveis e que não se tenham a rastreabilidade podem levar a rápida deterioração e até causar intoxicações graves nos consumidores. Quando desenvolvemos um produto temos que pensar que os ingredientes podem trabalhar me sinergia para auxiliar tecnologicamente tanto no sabor, processo e conservação, como a açúcar, vinagre e sal no molho de tomate. Por isso se faz importante um boa formulação para garantir um tempo de vida prolongado e seguro.    “Mas se eu fiz tudo isso, então meu alimento já poderá durar o suficiente pra ser exportado, por exemplo?”   Essa é a linha final, o que garante que tudo que foi feito antes irá funcionar e pelo método anterior, essa vai ser a primeira e a principal barreira, além de ser o cartão de visita do seu produto, A embalagem.  Ela é um elemento-chave para o sucesso no mercado, direcionando a venda, responsável pela comunicação entre a marca e o consumidor final. E claro, garantindo que o produto esteja de acordo com a legislação.   A embalagem desempenha um papel importante na proteção e na conservação de seus nutrientes, protegendo no transporte e fatores externos que reduzem a sua vida útil. Deve se dizer que o uso da embalagem certa é uma questão de saúde pública, afinal ela é responsável pela preservação e qualidade do produto na prateleira, desde a produção até a mão do consumidor, assegurando qualidade satisfatória em termos nutricionais, sensoriais e microbiológicos.  Por esse motivo, a escolha da embalagem deve ser personalizada para cada tipo de alimento. Pensar nas embalagens como um item que gera benefícios é algo cada vez mais requisitado e valorizado no mercado. Se uma embalagem faz com o produto dure mais e também venda melhor, logo ela não será um gasto extra, por isso trata-se de um investimento.   E, além disso, todas as regras que determinam como as embalagens devem ser fabricadas, utilizadas e descartadas são criadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Ela estabelece normas de transporte, armazenamento, conservação, entre outros detalhes importantes em diversos segmentos. Qualquer empresa que atue com embalagens de contato direto com itens alimentícios deve estar devidamente licenciada pela ANVISA.  Entendeu a importância da embalagem, mas não sabe qual é a ideal para seu produto, fale conosco! Vamos desenvolver uma embalagem sob medida e melhorar seu produto?  Gostou do assunto abordado? Leia assuntos relacionados: 5 RAZÕES PARA TER UM MANUAL DE BPF NO SEU NEGÓCIO 3 Benefícios de um Treinamento de Higiene e Manipulação de Alimentos  Você possui uma embalagem compatível com seu produto?  

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Você sabe o que é BPF? As suas vantagens? Quer saber mais visite a matéria na integra em nosso Blog.

A implicação da Boas Práticas Fabrição (BPF)

Em 2013, por uma combinação de falhas humana e mecânica, um lote do suco Ades sabor maçã foi contaminado. Houve um erro no momento em que o líquido foi colocado na embalagem (envasamento). Uma vez que contaminou cerca de 90 unidades do suco por Hidróxido de sódio a 2,5% – soda cáustica diluída. Ademais, casos como esse são reflexos da falta de procedimentos adequados na manipulação de alimentos, mais precisamente, o não conhecimento das Boas Práticas de Fabricação (BPF), que se encontra entre as diversas normas e legislações aplicadas às indústrias alimentícias. O que a ANVISA fala sobre? Segundo a ANVISA, BPF consiste em um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos. Além disso, a sua finalidade é garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos. Cada estabelecimento deve possuir um manual que adeque esses procedimentos a sua realidade. Nele, são apresentadas formas adequadas de manusear corretamente alimentos por toda a cadeia logística da produção. Seguindo até a distribuição do produto, além de  apresentar requisitos fundamentais como instalações da indústria, regras de higiene e limpeza do local. Para evitar autuação por parte de órgãos fiscalizadores, muitos donos de estabelecimentos têm se atentado a cumprirem à risca as alegações exigidas pela Legislação. No entanto, esses mesmos donos podem acabar visando um maior lucro, não se preocupando se o que estão comprando está sendo realizado da melhor maneira, por profissionais qualificados para a elaboração desse Manual de BPF. É válido ressaltar que quem produz esse manual deve informar primeiro sobre as atuais condições do seu estabelecimento para que possíveis correções sejam feitas e a efetividade do Manual seja alta. Existe uma avaliação, conhecida como Checklist, que verifica as conformidades e não conformidades da instalação e gera um relatório, orientando aos profissionais que trabalham como corrigir o que é necessário, visando aumentar a qualidade do produto final. O cumprimento das Boas Práticas de Fabricação está diretamente ligado à diminuição de contaminações, garantindo uma produção de qualidade e satisfação do consumidor. Buscando reduzir possíveis prejuízos, como processos judiciais e recolhimento de produtos, caso estes sejam comercializados ou distribuídos. Portanto, é primordial que todas as indústrias alimentícias estejam alinhadas a essas práticas, uma vez que além de cumprir as normas da Legislação vigente, padroniza também os processos realizados na produção dos alimentos ou bebidas. Leia também sobre Por que realizar um Treinamento de Higiene e Manipulação?, 3 Benefícios de um Treinamento de Higiene e Manipulação de Alimentos e 5 RAZÕES PARA TER UM MANUAL DE BPF NO SEU NEGÓCIO.

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